quarta-feira, 29 de junho de 2011

Sinal de vida!!!!

Amigos!!
Já estamos no Egito.
Temos ainda muito o que contar sobre Roma e Veneza, que por sinal adianto que estamos apaixonados pela italia (pena nao poder dizer o mesmo dos italianos!!!). Nossa internet por enquanto ainda esta um pouco precaria, mas tão logo normalizarmos essa situação postaremos sobre italia e Egito!!
Beijocas!!!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Chegando em Roma!

Chegando em Roma!
A chegada ao aeroporto de Berlim foi bem tranqüila. Do metro pegamos um ônibus, desses próprios que levam pro aeroporto. Fizemos nosso check in e mais uma vez a Easy Jet com a frescura de despachar as mochilas no OverSize Sector. Tinha mala muito maior que a minha, mas não importa, quando as atendentes batiam o olho já me mandavam logo pro tal setor.
Como eu e Téo já estávamos manjados de como é o esquema na Easyjet, já corremos logo pro portão de embarque. Não lembro se comentei, mas se você não sai correndo e estiver acompanhado, é certeza que vai se sentar longe da sua companhia (nos dois primeiros vôos, Londres/Barcelona e Barcelona/Berlim eu e Téo sentamos longe um do outro!).
Embarcamos e nessa mesma hora uma chuva torrencial começou a cair do céu. Avião ainda no pátio e lá fora as árvores sacolejavam e o avião sacolejava junto. Anuncio do piloto; estamos impossibilitados de voar. E lá se foi uma hora e meia de espera ate o clima se acalmar e a chuva passar. Decolamos e com a graça de Deus, chegamos bem em Roma.
Assim como em Berlim, o carrinho de malas é pago (1eu). Achei isso um absurdo e não pagamos... Logo, não levamos! Peguei minha mochila e nada da do Téo aparecer. Ele ficou de-ses-pe-ra-do. A esteira rodou umas quinze vezes vazia, até a mochila brotar!
Saímos da aera de desembarque e como de costume, olhamos para todas aquelas pessoas a espera de alguém... procuramos e Opa! Levantamos o braço em tchauzinho pro além!!!! E claro, caímos os dois na risada!!!
Agora vem o caos! Ao perceberem que eu e Téo estamos mais perdidos do que cego em tiroteio, vem um bando de italiano, parlando em italiano, oferecendo transfer. Juro! Pensei que estava no meio dos capos do Dom Corleone! Sem brincadeira e sem preconceitos, mas todos com o tipão de mafioso!
Por já ser tarde da noite (nosso vôo aterrissou por volta de 23:00), acabamos aceitando o transfer de uma van com outros passageiros que custou 20eu/pessoa e nos deixou na porta do Hotel. Só pra constar, a informação que nos deram era que o trem que vem do aeroporto pra estação Termini (central) já tinha encerrado os serviços.
Descemos na portinha do Hotel. Tocamos a campainha e nada. Tocamos de novo. De novo. De novo. Por curiosidade resolvi virar um papelzinho que tinha grudado com durex na placa da campanhia: - Madame Nelly, favor entrar em contato no numero tal. Att; Barberini Suites. COMO ASSIM?  O Hotel de 150 euros a diária deixou um recado grudado com durex para mim me dizendo que era pra EU ligar para eles?! Fala sério... fiquei logo indignada! P da vida mesmo! Mas ligamos. O italianão me responde que em 15 minutos estaria ali. OK. Esperamos não 15 mas sim 25 minutos até o figura aparecer sem um sorriso, sem uma desculpa. Entregou as chaves, nos mostrou o quarto, mostrou como é o esquema do Hotel e pronto. Preciso mesmo dizer o que aconteceu?? O bicho xiliquento que habita meu eu interior ressurgiu com mais força do que quando lutou contra o gordinho cínico do hotel de Paris!
A sorte grande, é que o quarto compensou todo o estresse do check in. Grande, bem decorado, espaçoso, limpinho, cheiroso e com janelão! Ótimo! Pelo menos isso!
Deixamos as malas e fomos à Fontana de Trevi que fica bem pertinho. As ruas estavam meio desertas e não nos prolongamos. Comemos uma pizza deliciosamente deliciosa num botequinho da esquina do hotel, que não custou mais que 18 euros com os sucos e voltamos para o nosso quarto grande e espaçoso!

Primeiro dia de Verão! Berlim – 22/06

Logo cedo arrumamos as malas e as deixamos no locker do Hotel. Fazendo um dia lindo e quente lá fora, fomos com destino a Postdamer Platz, onde tem o Sony Center, um mega ultramoderno empreendimento com escritórios e restaurantes. Tomamos café da manhã por lá mesmo. Pedi um croissant amanteigado, um apfelstrudel de maçã com uvas passas e um chocolate quente. O Téo foi ovos mexidos e chocolate quente. A conta saiu por 21eu/total.
Fomos caminhando até o Parque Tiergarten. Um passeio muito bonito, com vários passarinhos cantando sons super diferentes (pra quem ainda não percebeu, eu adoro passarinhos!). Passamos por um jardim, todo ornamentado com begônias coloridas e outros tipos de flores que nunca vi na vida. Uma mais linda que a outra. Seguimos para outro jardim florido. Para tudo! Em meio às arvores, grama verdinha, natureza viva, marido fala pra mim: - olha aquele doidão pelado! Claro que achei que fosse brincadeira, mas a medida que avançávamos os passos, a forma humana, como num livro de biologia se tornava mais visível. Gente do céu. O cara estava lá peladão, na maior curtindo o sol do verão! E mais a frente, um casal de peladões, e do outro lado dois caras lendo livro peladões... – marido, quebra pra direita que eu não sou obrigada a ver isso não!!!! Fala Sério! E o brasileiro que é o povo pelado da historia!
Chegamos no outro jardim que era mais florido ainda. Lindo. As flores cada uma com seu aroma diferente... algumas com cheirinho familiar, outras nem tanto.
Fomos na Coluna Triunfal (monumento construído para comemorar a vitória na guerra da Prússia contra a Dinamarca) e com o preço super convidativo do ingresso, a 3 euros/pessoa, nos sentimos na obrigação moral e financeira de entrar, já que em Berlim, praticamente não fizemos programas pagos. Compramos uma água a 2,5eu, afinal o calor estava escaldante e lá fomos nós... felizes e satisfeitos. Subimos um tanto de escada (marido contou 55 degraus). Pronto! Eu pensei! A 3 euros, até que valeu a pena...  vista panorâmica da cidade, ventinho... Marido me chama: - Vem amor, tem um ponto mais acima! Okay! Quanto mais em cima, mais vista, mais ventinho!!!! Gente, é um tal de sobe escada em caracol que de-us-me-li-vre! Nada mais nada menos que 281 degraus. Duzentos-e-oitenta-e-um-degraus, ou seja, um prédio de 11 andares e pra quê? Eu nem precisava de mais vista ou mais ventinho... Foi então que entendi o precinho convidativo!!! Detalhe: não bastante em ter gastado minhas ultimas energias subindo aquilo tudo, o tal do mirante mais alto ainda era apertadinho e tão perto das nuvens que dava a sensação que estava balançando.... ui que medinho!
Descemos com a sensação de dever cumprido, compramos mais uma água a outros 2,50eu e de metro – sem pagar de novo – fomos pra Postdamer Platz. Almocamos num restaurante italiano lindinho que fica exatamente onde tem um pedaço do Muro, chamado Vapiano. O Téo pediu um espagueti a bolonhesa e eu um fetutine a pomodoro. Com os refris não chegou nos 30eu/total.
Nossa sobremesa foi na lojinha da Haagen Daz... que honestamente depois do gelatto em Barcelona, o sorvete famoso ficou bem sem graça. Custou uns 11eu/total.
Depois fomos correndo buscar nossas malas no Hotel. Fomos andando pro metro, que fica bem pertinho, dessa vez compramos o bilhete e fomos pro aeroporto.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Fotos Londres

London Eye

Dentro da Capsula

Rua Tranquila com o tipico cab londrino

Mais Paris

Pontes Alexandre III

Louvre
Metro
Eurostar

Fotos de Paris

Jardim de Luxemburgo
Jardim de luxemburgo 2
Cadeados na Ponte das ArtesJá trancados simbolizando o amor eterno.

Berlim – 21/06

Acordei meio mau humoradinha... TPM à vistaaaa!!! e já as 9h estávamos na rua. Fomos direto, sem café nem nada, para o Portão de Brandemburgo (portão símbolo de Berlim). Fomos de metrô e dessa vez nem ticket compramos! Ok! Fizemos feio, eu sei, mas depois da dificuldade de ontem, preferimos não perder o metrô que chegava à estação.
Pelas ruas somente informações em alemão. Inclusive as turísticas (?). Passamos por um bocado de memorial cheio de letrinhas sem fazer idéia a que se referiam. Ponto muito negativo!
Depois do Portão de Brandemburgo fomos caminhando ao Parlamento (que por sinal, assim como vários outros nomes de locais que passamos, não vou me arriscar a escrevê-lo em alemão!). Impossível passar por essas ruas e não refletir e divagar sobre a Alemanha nazista ou sobre os tempos de Guerra Fria.
Paramos pro café da manhã em uma lanchonete bem na esquina do Parlamento. Fomos de croissants, chocolate quente, chá gelado e muffins por 15 euros. Sentamos nas mesinhas externas, admirando o arquitetura (que após a última reforma entre 1994 e 1999 ganhou um imenso domo de vidro) e vendo os passarinhos voarem de um lado pro outro. Me arrisquei a jogar um farelinho do meu croissant, e não é que veio um bocado de passarinhos comer na minha mão?! Fofo de mais!
É possível entrar no Parlamento (free), no entanto é necessário agendar com 3 dias de antecedência! Isso que eu chamo de a casa do povo...
De lá seguimos para o Memorial do Holocausto, que é um conjunto de blocos de concreto em diversos níveis e alturas que simbolizam as vítimas do Holocausto. É bem interessante a idéia.
Descemos para Postdamer Platz, uma praça que abriga estação de trem/metrô homônima que atualmente representa a revitalização de Berlim pós-muro. Foi lá que o vimos pela primeira vez. Vimos inclusive a marca deixada no chão da rua.
Seguimos para a “Topografia do Terror”, museu que além de ter uma grande parte do muro que segregava a Berlim ocidental da oriental, conta a historia da Alemanha, da ascensão do nazismo até a queda do muro, com muitas informações e fotos. Apesar do “quê” dramático, foi bem interessante.
Seguimos para o CheckPoint Charlie (entre os anos de 1961 a 1990, era o único ponto de passagem de estrangeiros entre as duas Berlim). Fica literalmente no meio da rua e conta um réplica da cabine com atores vestidos com uniformes militares que cobram 2 euros para tirar uma foto!!! Pensamos em entrar no museu (12eu/pessoa), mas resolvemos seguir adiante.
Passamos pela Galeria Lafayette (eu nem sabia que aqui tinha, rs....). É um prédio bem lindo, todo em vidro, altamente modernoso e lá dentro, bem menos caos que a de Paris. Demos uma volta rápida e nem compramos nada. Pensamos em almoçar por lá, mas as opções variavam entre sanduíches ou massas. Só pra constar, aqui tem Madame Tussauds também! (será que eu era a única no mundo que achava que só tinha em Londres???).
Acabamos por parar sem querer em um restaurante super tradicional, que fica na rua Unter den Linden (tipo uma avenida central, cheia de lojas), com mais de 100 anos de existência! Teo foi de macarronada com peito de frango e eu (apesar do medinho de estranhar) resolvi experimentar um prato típico: fígado de vitela com maçãs e cebolas e purê de batata! Parece meio feio, mas “esse eu agarantio”: tudo de bom!!!Total de uns 30eu.
Continuamos nessa mesma rua, onde passamos na frente do Museu da História do Povo Alemão. Tentamos entrar, mas já era quase 6 da tarde, e, portanto, encerrando o expediente. Entrada: 6 euros.
Continuamos passeando, até que entramos na Ilha dos Museus, que é literalmente uma ilha com vários museus interessantes (uns 5 ou 6, além da Catedral de Berlim). Por conta do horário não entramos em nenhum.
Caminhamos até a Torre de TV (bem diferente da nossa!!!). E pra compensar o fato de não termos entrado em canto algum, resolvemos subir. 11 eu/pessoa. Vista maravilhosa da cidade inteira, e só assim para ter dimensão do quanto é imensa. O observatório fica a 203 metros de altura e o elevador sobe em 40 segundos! (achei essa informação interessante!!).
Como já estávamos bem pertinho da Alexanderplatz (praça bem animadinha, com fonte, bares high tech, grandes lojas de departamento). Entramos numa dessas lojas de departamentos decididos a comprar outra mala. Sim! Nossos pertences mal estão cabendo nas nossas mochilas e o Teo já não agüenta mais me ver comprando e carregando a maioria no braço, praticamente em sacolas de mercado pura visão do inferno. Só pra constar, na última pesagem, a mochila do Teo estava com quase 19 quilos (inicialmente com 13) e a minha, que começou com 12, já esta quase nos 18kg, ou seja, praticamente a minha metade agregada e carregada nas costas (Viu Lô, eu malho e tenho forças nas pernas!!!!).
Compramos uma handbag por 39 euros. Oba! Posso continuar com os serviços!!!! Voltamos pro Hotel bem cansadinhos apesar de ser um pouco mais que 21hs. Lá pelas 23, fomos no barzinho pé-sujo da esquina fazer uma boquinha, e aí marido se fartou: pediu um frangão assado (isso mesmo! Frango assado naqueles fornos de vitrine de cachorro!!!) com batatas fritas e eu, beeem mais light, fui de folhado de espinafre com ricota! Mais o refri de 1 litro, saiu tudo a menos de 9 euros!!! Ao final do nosso High Level Dinner, perguntei pro maridão se estava tudo gostoso. A resposta foi: “só faltou a farofa!!!”. Entendem por que eu amo?!?

Chegando a Berlim – 20-21/06

Após um vôo bem tranqüilo, graças a Deus, chegamos a Berlim. Um frio do caramba lá fora. O aeroporto além de um bocado afastado, é meio complicadinho, com poucas informações em inglês. Como durante o vôo sentei ao lado de duas alemãs, tratei de perguntar como se fazia para chegar a Berlim, e de pronta ajuda me informaram para seguir o “S” verde. E assim fizemos. Encontramos uma certa dificuldade em comprar o ticket (que por sinal não foi cobrado e nos custo 2,30eu/pessoa) do metrô e por ser tarde de noite, quase 1 da manhã, não contávamos que as linhas de trem já estavam por encerrar, o que prolongou um pouco nossa chegada ao hotel. Tivemos que fazer três baldeações e por fim, ao chegar à Alexanderplatz Station, tomamos um táxi (uma Mercedes com motorista tipo caladão!!!), que até o hotel custou 5 euros e levou 5 minutos. (numa dessas baldeações, batemos papo com um grupo de argentinos, que assim como nós estavam bem perdidos, e marido, rasgando o espanhol, claro!!!).
No hotel, foi só surpresa boa. Após a experiência do Easy Hotel de Londres, já esperávamos algo bem micro. Que nada! Hotel mega moderno com quarto espaçoso (diante das possibilidades, claro) e o melhor, com box de banheiro que permite lavar a cabeça sem encostar o cotovelo em nenhuma parede!!! Tudo novinho, limpinho, cheiroso. Ponto negativo: não tem ar condicionado e sim um cooler que mantêm a temperatura sempre 20 graus.
Deixamos as malas e como de praxe, fomos dar uma voltinha nas redondezas. Aproveitamos para comprar um suco de maçã (o melhor de chegar à Europa é o suco de maçã... daquele com cor de guaraná!!! AMO!), porem para minha infelicidade o meu tão desejado suquinho era daqueles tipo gaseificado... Eca!

Minhas impressões de Barcelona...

- De todas as cidades que temos visitado, essa sem dúvida, foi a que mais mexeu com o meu emocional. Por um lado consegui ser bastante crítica colocando até mesmo em dúvida se algum dia volto. Mas por outro lado, e esse é bem sensível e íntimo, me fez lembrar de papai de uma forma muito intensa. As cores, os cheiros, os sons... Nossa! Dava pra ver os olhinhos azuis felizes com todo aquele mar e seus complementos indispensáveis... os barcos e a comida!
- Péssimo atendimento no setor de serviços. Não espere ser bem tratado, ou sequer receber um sorriso aberto por garçons, motoristas, vendedores e afins;
- Alto índice de engajamento político. A torto e a direito via-se alguma faixa/cartaz de proteste já!
- Pessoas feias. Mulheres feias e mal vestidas e homens feios e mal vestidos. Todos com uma grande tendência a Woodstock;
- Várias lixeiras espalhadas, mas muita sujeira e pichações nas ruas.
- Comida simplesmente divina! Qualquer muquifo tem comida boa!
- As noivinhas inglesas vão para lá com as amigas curtirem tipo uma despedida de solteira;
- Cidade em geral bonita e organizada. Metrô de fácil acesso e compreensão;
- Os grandes pontos turísticos ficam todos bem perto uns dos outros;
- As construções para as Olimpíadas são simplesmente lindas;
- Muitos velhinhos...

20/06 – Aniversário de dois anos de casamento!!!

Acordamos já em clima de comemoração! Oba! Dois anos de casados! Resolvemos fazer o dia de hoje bem relax. O momento de repouso da nossa jornada.
Levantamos quase 10:30, e fomos direto na Zara. Eu tinha visto uma calça que pela vitrine parecia linda, mas vestida não era assim uma Brastemp. O dia estava meio branco. Sem sol, mas sem nuvens. Pensamos logo que nossos planos de ir pegar uma praia tinham ido por água abaixo. Mas como brasileiros não desistimos nunca e seguimos com o plano original.
Como já era bem perto da hora do almoço, nem nos preocupamos com o café da manhã. Pegamos o metro para a praia. No caminho pausa para ligar pra família, e dessa vez a moedinha de euro rendeu um tempão de conversa.
No dia anterior tínhamos visto um restaurante bem fofo na beira da praia. Na beira mesmo, tipo um tablado na areia! Fomos direto pra lá. O nome é Xup Xup! (Engraçadinho, ne?!). Pela primeira vez em toda Barcelona fomos ultra mega bem atendidos. Pudera, o garçom era italiano! Repetimos as patatas  bravas e pedimos um “menu executivo” cada, com entrada, prato principal e sobremesa. Eu e Teo pedimos a mesma entrada, que foi um salmão defumado com um molhinho temperadinho com limão e ervas. Nhami! No prato principal eu fui de Paella Marinara e o  Teo foi de um bolo de carne (tipo hamburguer caseiro) com ovinhho de codorno frito. De Sobremesa o Teo pediu um sorvete de limão e eu um carpaccio de abacaxi com sorvete de creme. Com os refris, a conta ficou em 60eu/total. Que restaurante gostoso! Além de lindo, super arrumado, pratos bem servidos e apresentados. Nota 10. Super recomendo!
Com o “bucho cheio” fomos relaxar nas areias de Barcelona. Sentamos nas espreguiçadeiras com guarda sol e logo veio um rapaz nos avisando que nos custaria 15 euros. Apagamos! Teo dormiu pra um lado e eu pro outro. Sentindo aquele ventinho fresco em meio ao solzão no céu azul que apareceu. Escutando barulhinho das ondas do mar, pessoas indo e vindo naquela areia bege e granulada. Delícia pura!
Lá pelas 4:30 nos recolhemos. Pegamos um táxi que nos deixou na Catedral de Barcelona. Lindíssima. Seguimos andando ate o Hostal com direito a pausa para um Gelatto, que por sinal tem uma textura incrível, levinha.
Como gentileza, nos permitiram usar o banheiro para banho (isso já tinha sido combinado com antecedência). Tudo bom! Já bem fresquinhos, pegamos nossas mochilas e seguimos rumo ao aeroporto. Fomos andando até a parada de ônibus, que vai direto ao aeroporto e custa 5,50eu/pessoa.

Barcelona, 19/06

Por Teófilo.
Coloquei o despertador do celular pra 9h, acordamos as 10h20 com a senhora que limpa os quartos batendo na porta. Pulamos da cama para se arrumar e sair, já tínhamos perdido 1h20 dos dois poucos dias que teríamos pela frente.
Praça Catalunha, rambla, mediterrâneo, só apreciando a paisagem de um domingo ensolarado. Hipongas por todos os lados, mas nem me incomodava mais, uma coisa que chamou atenção nas Ramblas, tem muito daqueles caras que ficam com 3 potinhos mudando a bolinha de lá pra cá, se você acertar ganha 50eu, errou perde 50eu, muita gente apostando, gente perdendo e ganhado, e a vontade de apostar que eu fiquei primeiro resolvi fazer um teste para saber minhas habilidades oculares e o pior, todas que eu pensava que estaria eu acertava, minha mão ficou coçando, aposto ou não? 50eu é grana. Até que vi uma hora o cara que manuseia o pote deixou “sem querer” que vissem onde estava a bolinha, na mesma hora ele corrigiu, teve um esperto que apostou no ato “a da direita” quando ele levantou o pote não tinha nada lá. Nessa hora eu vi que esses caras não ficam agachados o dia inteiro no sol pra perder dinheiro. A casa sempre leva. Não apostei.
Descemos até o Port Vell (Porto Velho), que parece que com a reforma que deram nele pra olimpíadas ele não tem nada de velho, Novíssimo, tudo lindo, vidro espelhado, curvas, shopping, cinema IMAX e tudo mais. Passamos por ele e entramos na Barceloneta, um Bairro com Muitas Ruelas que só passa um carro, prédios de 5 andares e apartamentos com roupas penduradas na varanda, nada muito bonito de se ver.
Comentário da Nelly: Durante o passeio de Porto Vell, foi bem difícil segurar a emoção. Aquele mar esverdeado e o milhares de barcos a vela ancorados por lá, me fez pensar e lembrar muito de papai. Tenho ceretza que ele amaria aquele lugar. Simplesmente a cara dele. Calor, sol, mar, barcos, pessoas e frutos do mar. Tudo do que ele mais amava.
Logo atrás da barceloneta, a praia, a que beleza, céu azul, sol rachando, praia lotada. Várias chicas de topless, só que pra piorar, as poucas que eu vi foi a Nelly que me mostrou.
Fomos almoçar/café-da-manha na Beira da Praia, comi uma carne com purê de batata e a Nelly um atum com amêndoas acompanhado de arroz, não passou dos 40eu, saímos de lá e fomos caminhar a beira-mar, apreciando a paisagem, os prédios, tem uma torre gigantesca que depois descobri que é um hotel/cassino, caminhamos até a vila olímpica, um bairro lindo, daqueles que te faz pensar se o Brasil um dia chegará naquele ponto.
Voltamos pelo Parc de La Ciutadella apreciamos a fonte, andamos de barco numa lagoinha que tem lá, de acordo com a Nelly, Super-Romantico, é porque não era ela remendo com o sol de 15h da tarde na moleira, kkkk brincadeira, foi muito bom.
C.N: super romântico sim! Pelo menos ate a hora que Teo passou os remos pra mim...
Do Parque fomos ao museu do Chocolate, que para nossa surpresa estava fechado, de quem é a idéia de fechar um museu num domingo, o pior não fechou por motivo de força maior não, ele só funciona de segunda a sábado.
Mas tudo bem, seguimos para o museu do Picasso, eram 15h30 e no domingo depois das 15h é de graça, que sorte pensamos, viemos aqui sem nem saber dessa promoção é ainda vamos entrar de graça, até ver o tamanho da fila, sem brincadeira, tinha uns 250 a 300 metros de fila, tudo bem, fomos para o final, as vezes anda rápido, pensamos otimistas, cronometrei 5 min para ver o quanto andava, deu uns 10 passos, kkkkkk menos um museu, demos as costas e seguimos a flanar.
Passamos pela igreja Santa Maria Del Mar, uma igreja gótica do tempo da idade média, muito bonita, pegamos o metrô. Na estação estávamos lá comprando os bilhetes cheios de dúvidas se compra o de 10 viagens, se compra o individual quando um cara simplesmente vem e pula a catraca na maior.  Compramos o de 10 viagens que custa 7,50eu enquanto que o individual é 1,70 cada trecho. Acabou que depois de ainda perdi o ticket do metro com ainda 8 viagens nele.
Paramos na estação Sagrada Familia que dá pra igreja homônima, simplesmente incrível, gigante, arquitetura indescritível, 15eu pra entrar por cabeça, decidimos só apreciar de fora mesmo, demos a volta nela apreciando cada detalhe da mesma.
De lá caminhamos 1,6km para a Casa Milá ou La pedrera. No caminho aconteceu um fato engraçado. Estávamos caminhando pelos quarteirões quando passa um japinha, criança mesmo pedalando numa bicicleta rosa com o sorriso de orelha a orelha. Tudo bem, nada demais. Lá no final da rua aparece um Japa adulto procurando algo, eu falei pra Nelly, esse é o pai do Japinha, ela respondeu, até parece, paramos pra observar, o japa olha pra lá e pra cá, corre pro outro lado e de novo pro nosso lado, nessa altura ele já não tem mais o olho puxado, tá como olho parecendo o do cara da zorra total, ate que a Nelly o interpela, are you looking for a kid? Ele olha pra ela e pela cara deu pra ver que ele não sabia nada de inglês, aí foi no gesto mesmo, fez uma altura de uma criança com a mão e depois gesticulou como se tivesse pedalando, na hora ele fez que sim com a cabeça a gente explicou pra que lado o japinha tinha ido e ele saiu correndo com um saco de gelo na mão. Só ficamos imaginando a bronca que o muleque iria levar.
A casa milá é um espetáculo, 14eu pra entrar por cabeça, valeu a pena, você conhece o terraço, um museu do gaudí e um apartamento. Esse Gaudi é o cara, muito melhor que o Niemeyer, nossa isso que é arquiteto. Recomendo o passeio.
Descendo esta mesma avenida (passeig de garcia) vc dá de cara com a casa Batló, outra obra prima do Gaudi, além da Sagrada Familia.
De lá fomos ao hostel que estava perto, pegar um casaco porque estava começando a ventar gelado, foi aí que descobrimos que num quarteirão ao lado do Hostel a uns 150 metros, existe o teatro Rivoli, e quem estava se apresentando lá, o Voca People, tinha acabado de ter a apresentação deles , eles estavam tirando fotos com fãs do lado de fora, preço 25eu, de terça a domingo, uma pena que perdemos, no Brasil uma apresentação deles não sai por menos de R$ 200,00.
Pegamos o Casaco e fomos de Metro para a praça Espanya, lá simplesmente me deparei com o espetáculo mais bonito de toda a viagem até agora. O espetáculo das fontes iluminadas do palácio de Montjuic, simplesmente maravilhoso, começa as 21h30, as fontes ficam dançado de acordo com as musicas que tocam e se iluminando das cores mais variadas. É emocionante, subimos até o palácio, onde funciona um museu nacional de arte da Catalunha. Apreciamos a vista da cidade, descemos apreciamos mais um pouco a fonte iluminada.
C.N: A praça etsava lotada. Simplesmente cheinha de gente. Paramos numa banquinha, compramos uma baguete de queijo e coca cola. Sentamos no chão que era o único espacinho livre e ficamos apreciando a festa das águas. Subimos as escadarias do palácio, e por escadaria, entenda escadas rolantes, até o ponto mais alto. Admiramos um pouco mais a vista por lá e descemos de volta. Já no nível da fonte, comeca a tocar Barcelona, aquela cantada por Freddie Mercury e Montserrat Caballe. Bem... aí eu comecei minha fonte lacrimal a parte... lembrei exatamente do dia que papai comprou o CD (ou DVD) que tinha essa música. Ele a escutava repetidas e repetidas vezes admirado com o timbre da tenora, admirado com a voz do Freddie. Deixei as emoções tomarem de conta e fiquei durante toda a música fazendo minhas preces para que meu amado papai esteja bem. Meu Deus do céu, como essa cidade me fez sentir a falta dele.
De lá pegamos o metro e fomos jantar porto olímpico, um lugar cheio de restaurantes, boates, onde tem o cassino. Jantamos num lugar muito agradável, comemos uma tapa chamada patata brava, uma delícia, eu comi arroz com carneiro e peru e a Nelly comeu uma salada verde com salmão defumado, total de uns 40eu, de lá pegamos um taxi porque já era 01h da madrugada, deu 5eu.

Rumo à Barcelona

This is Theo Again.
A EasyJet vou te contar, que serviço mal ajambrado, mas tudo bem, o vôo foi tranqüilo, eu sentei no meio de uma turma barulhenta e pelo que conversei com um dos garotos estavam voltando de uma viagem de fim do ensino médio. Que beleza, enquanto minha turma foi para Porto Seguro, os secundaristas de Barcelona vão para Londres.
Falando em conversar, achei que mi español, como muy guapo que soy, seria una belesita. Primeiro não entendi nada do que o garoto falou, segundo ele não entendeu nada do que eu falei. Nos comunicamos em inglês mesmo e, ainda acho que ele só falava catalão, rs...
Depois de duas horas e meia de vôo, estamos em Barcelona. Calor era tudo o que eu precisava. Do aeroporto pro hotel, muito fácil: pegamos o ônibus A2, que tem como destino final a praça da Catalunha, e um quarteirão atrás está o nosso Hostal Goya. Simplesmente maravilhoso! Atendimento perfeito, quartos limpos e bonitos, assim como o banheiro, sem contar a excelente localização.
Fizemos o check-in já era 23h, e após uma sessão de dicas sobre o quê e como fazer em Barcelona, deixamos as malas e fomos dar um passeio pela Rambla de Barcelona, só descer a praça Catalunha e já começa a famosa Rambla, uma rua bem grande e larga com barzinhos, turistas, performáticos, entregadores de panfleto de festa, azaração etc, ou seja uma rua da alegria.
Para chegar na Rambla passamos no meio da tal praça da Catalunha, daí já tomamos o primeiro susto, a praça está tomada por hipongas, porra-louca e maconheiros, todos acampados na praça com cartazes tipo, a praça é do povo, igualdade racial já, aquecimento global essas coisas hipongas de ser.
Aliás, Amsterdan é aqui, cansei de ver gente fumando maconha na rua, inclusive estou eu no meio da Rambla quando um Chico se aproxima de mim e discretamente solta quieres una marijuana ou coca? Isso tudo a despeito de muita policia na Rua. Nem dei idéia ao Chico e passei direto.
A Impressão que tive é que estava na Pirinópolis com playa.
Descemos a Rambla até o meditarraneo, o que dá quase 1,2km depois subimos para jantar. A Cozinha aqui é Frutos do mar, comi um Peixe com batata frita e a Nelly uma Paella Gigante, cada um tomou um refrigerante de 1 litro!!! Isso mesmo 1L, que depois saiu caro na conta, cada refri desse era 11eu, como já nos ensinou a londrina no metro, If you dont know, you ask, If you dont ask you lose your Money. Quem mandou que não perguntar o preço. A conta de uns 42eu.
Depois disso voltamos para o hostel dormir.
A cidade é muito linda apesar do clima de desconfiança que um brasileiro saca só de olhar pra cara de muitos picaretas que rondam pela cidade, como o José, gordinho gente boa do Hostel nos alertou, fique de olho nos seus bolsos.

terça-feira, 21 de junho de 2011

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Minhas impressões de Londres:


- Ao atravessar as ruas, olhe para uma lado, para o outro, e para cima e para baixo... pode vir carro de qualquer lugar!

- Nas escadas rolantes, assim como em Paris, mantenha-se à direita;

- Existe um Starbucks a cada 200 metros;

- Praticamente impossível de se achar uma lixeira em espaços públicos e ainda assim a cidade é bem limpa. Como???

- O que mais se vê pelas ruas são asiáticos e muçulmanos, incluindo eu e o Teo!

- As asiáticas não sentem frio. Mesmo com chuva e vento, elas estão firmes e fortes em cima de seus saltos altos e minissaias;

- As mulheres em geral não são bonitas. Não são feias também. Sei lá, sem sal! Rostos alongados e em grande maioria magras. Vestem-se mais para mal do que pra bem (isso que eu chamo de mal gosto!) e estão sempre maquiadas (nessa parte eu me encontrei!);

- Os homens em geral são bonitos. Ponto. (Marido só me permitiu esse comentário!!!). 

- Nos pontos turísticos as comida em geral é cara e ruim. Onde menos se espera é possível encontrar comida boa e acessível;

- São educados, mas não esforçam muito para se fazerem entender;

- Muitos corredores com suas mochilas nas costas. A impressão que tivemos é que eles vão de metro ao trabalho e voltam para casa curtindo uma corridinha!

- Assim como em Brasília, você precisa sempre de meia hora para se deslocar de um ponto ao outro. As estações de metro são super longe umas das outras e olha que o metro vai bem rápido.

Here comes the sun – Londres – 18/06


Saimos do hotel umas 9 e acho que para se despedir da gente, o Sol resolveu aparecer! Junto com o frio, claro. Fomos direto para a Trafalgar Square onde estava acontecendo a West End (um palco montado, onde os musicais se apresentam) . Paramos para o café da manhã num café italiano. Eu fui de cappuccino e croissant e o Téo de muffin de limão! Tudo uma delícia além de baratinho, saiu a menos de 10 libras total.

Entramos na National Galery onde ficam expostas as grandes pinturas (que fica na Trafalgar Square). De Van Gogh a Renoir, passando por Monet, Manet e Caravaggio. As salas de exposição são separadas por cores que identificam os anos da pintura, isso harmoniza bastante, pois fica bem fácil perceber as características de pintura de cada artista e também suas influencias sob os demais. A entrada é franca, mas eles te incentivam a fazer uma doação de 2 ou 3 libras para ajudar na manutenção. 

Na saída percebemos que o sol estava sumindo e com isso aquela chuvinha, inimiga de cada turista se aproximava. Como ainda tínhamos que ir a Harrods comprar meus óculos, juntamos a fome com a vontade de comer.
Já na Harrods fomos direto para a loja dos óculos, e acredite, ele estava lá lindo e com 30% de desconto!!!!! Que delíííícia! Do valor final (com o desconto) subtraiam-se ainda os 20% de Refund (aquele mesmo esquema de Paris, que vale para toda Europa, de pegar de volta as taxas embutidas no valor final da mercadoria, que somente os não residentes não pagam!). Nem acredito! O primeiro Chanel agente nunca esquece!!!! 

Tínhamos planejado ir a Primark, mas demos de cara com uma chuva monstra do lado de fora. Voltamos para a Harrods e ficamos nos deleitando com o primeiro dia de promoções de verão!

Corremos para o Hotel e de lá seguimos o curso para o Aeroporto de Luton (único aeroporto de Londres de onde sai os Easy Jet). Da Victoria Station fomos para St. Pancras International (metro). De St. Pancras International pega o trem para a Estaçao de Trem de Luton e então, com o mesmo ticket (Londres-Luton), pega-se o onibus para o Aeroporto. Esse trajeto custa 15,50li/pessoa.

Pegamos uma fila horrorosa para o Check In. O pessoal da Easy Jet é meio Shrek, tipo brutão, sabe!? Sem contar que tem um sistema meio esquisito para despacho de bagagens. Nossas “mochilinhas” foram despachadas em um local completamente diferente de onde se faz o check in. A essa altura eu já estava mal humorada de fome (não tinha dado tempo de almoçar), e corremos para comer

Londres – 17/06


Saímos do hotel por volta das 9:30 com destino ao Britain at War Experience. No caminho tomamos café num bistrozinho bem Frances chamado Caffee Rouge. Acho que o primeiro café da manha delicia de toda a viagem. O Téo foi de omelete com salmão e eu de croissants e pains au chocolat. Tudo nos saiu a mais ou menos 12li/total. Com alguma certa dificuldade chegamos ao Museu, que mostra de uma forma bem interativa como viviam os ingleses durante a segunda guerra mundial. Logo na entrada, fiquei bastante chocada com as beliches montadas nos tuneis do metro (durante a guerra os ingleses se abrigavam por lá). No percurso, alem da historia, foi possível entrar num cubículo escuro que simulava os sons da guerra, e bem ao final, passamos por uma sala que simulava uma casa bombardeada. Gente, super trash! Eu e Teo saímos de lá com o semblante pesado, mas pra quem gosta de história sobre a guerra vale a pena. A entrada custou 12,5li/pessoa e vai ate as 17:30.

Seguimos para o British Museum e finalmente nos deparamos com alguma atividade free! O Museu é bem bonito, com vááárias esculturas e tal, mas depois de ter estado no Louvre, acaba que fica meio repetitivo. Pensamos em almoçar por La, mas acabamos descobrindo que o bandejão que tem, serve somente sanduiches e lanchinhos e nos queríamos comida quente, afinal estava um frio de lascar (10 graus) e uma chuvinha enjoada. Decidimos ir ao Kensignton Palace, onde mora a realeza (Nega, o príncipe Harry mora lá!!!) e onde foi a ultima morada de Lady Di. Atravassemos o Kensington Garden e fomos direto para a Orangerie, construído lá pelos 1600 para ser uma estufa e que hoje virou restaurante. 

Lugar lindo de mais! E com o menu nas mãos fomos direto para a parte do almoço que para nossa falta de sorte tinha parado de ser servido há quase uma hora antes. Na falta de opção e juntando literalmente a fome com a vontade de comer, fomos de Afternoon Tea, o famoso chá das cinco! Minha intenção desde o inicio de toda a viagem era tomar o chá das cinco no Ritz Hotel, que tem o mais tradicional da cidade, mas para minha infeliz surpresa a historia de ter que reservar com ao menos 12 semanas de antecedência era real! Tudo bem! A Orangerie também é famosa pelo seu Afternoon Tea! Os detalhes íntimos dessa experiência vou deixar para contar no Blog da Kaka (www.comerbeberetal.com.br), que muito antes de eu embarcar me pediu a gentileza de escrever para a sessão “Amigas pelo Mundo”. Adianto que nos custou 18,5li/pessoa.

Seguimos para a visitação à parte publica do Kensington Palace, onde estava tendo uma exposição chamada “Enchanted Palace” (e por conseqüência, os vestidos da Diana – que eu estava louca para ver – estavam fora da visitação!). Mais uma vez tudo muito interativo. Logo na entrada ganhamos o mapa do Palácio, que alem de mostrar o caminho a ser percorrido, contava com um espaço para escrevermos os nomes das sete princesas que encontrássemos nos quartos demarcados! Muito legal!!!! O ticket custou 12,50li/pessoa, e a emoção de estar no mesmo piso onde a Rainha Vitoria se criou foi impagável. Adoramos. A entrada vai até as 18:30.

Na saída do Palácio, estava chovendo bastante, e na falta de oportunidade de ir visitar lugares abertos, acabamos por ir conhecer a Selfridges & Co. Outra grande loja de departamento que vende tudo que se pode imaginar. Ao contrario da Harrods, o atendimento não é lá muito bom. Achei os vendedores um bocado esnobes e impacientes. As panelas Le Crueset estavam numa super promoção (158li o conjunto de 3 Panelas) e juro, faltou muito pouco para comprarmos. O que pesou muito contra na decisão, foi o peso... imagina só carregar um set de três panelas de ferro na mochila pelos próximos quatro países?!? 

De lá e já desanimados por conta da chuva, voltamos para o Hotel, aonde chegamos um pouco mais que dez da noite. Teo foi tirar uma soneca e eu corri pro orelhão para ligar pra Amira, minha sobrinha linda que logo me atendeu falando: - Oi Tia Nelly! Pensa que meu coração derreteu todinho!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Comentarios liberados

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abracos

Theo

Circle of life – Londres 16/06

Hoje acordei com uma saudade absurda do meu pai, e consequentemente passei o dia mais emotiva. Saímos do Hotel as 10 e uma bela de uma chuva nos esperava lá fora. Ótimo! Pensei: passei os últimos 5 minutos do meu precioso tempo esticando a franja e o resultado: franja desmilinguida em todas as fotos do dia! Como não tínhamos guarda chuva, fomos correndo para a Victoria Station. Mesmo correndo, ficamos ensopados! Café da manha em uma lanchonete tipo orgânica, bem gostosinha chamada Pret a Manger, comemos um sanduiche natural cada um e mais um chocolate quente pra cada, além de um croissant, isso deu 11li/total.
Seguimos para a Baker Street com destino ao Madame Tussauds (aquele museu que tem as personalidades feitas em cera). Sensacional. So consigo pensar nessa palavra. Gente, muito bom! Eu e Teo parecíamos crianças de tão deslumbrados. Alguns dos artistas de cera são realmente muito parecidos (o Bruce Willis por exemplo), outros nem tanto (o Brad Pitt). O que mais gostamos é que é tudo muito interativo. Nas sessão dos esportes, Teo jogou futebol e tudo mais! Pagamos um extra de 2,70li/pessoa, para incluir o cinema 4D com filmicro de 4 mintutos dos super heróis (homem aranha, wolverine, incrível hulk, homem de ferro, e outros). Adoramos o conceito de 4D, onde alem de usarmos aquele óculos ainda rola umas aguinhas, fumacinhas, ou seja, aguçados os cinco sentidos também.
Seguimos para a casa do Sherlock Holmes, mas preferimos não entrar. De todo modo, para conhecimento tem o museu que custa 6 libras a entrada. Fomos para a Leicester Square comprar os ingressos do teatro de logo mais a noite. Tentamos almoçar por lá, mas as opções apetitosas que tinha não era bem para o nosso bolso. Fomos parar no Chinatown sem querer e acabamos nos virando com um Mc Donalds que nos custou as duas promoções menos de 10 libras/total! (Ps: inventei de pedir um sanduiche chamado Chicago... ruinzinho até... e a fanta tem gosto de redoxon!).
O clima ainda estava meio garoando e mega frio. Seguimos para Tower of London, que já foi forte, palácio e prisão dos prisioneiros reais. Esse sem duvida foi o castelo mais antigo que já fui em toda minha vida. Tem lá seus 900 anos de historia! Impressionante! Vimos a exposição das jóias da coroa, que é um capitulo a parte de tão brilhante – em sentido literal! O mimo que prendeu minha atenção, e me fez esquecer de leve do capitulo da bolsinha Chanel, trata-se de um brilhante – sem brincadeira – com a circunferência do meu pulso. Parecia aqueles cristaizinhos lapidados lá de Cristalina! Mas não, é diamante mesmo! A torre fecha às 17:30 e custa 19li/pessoa.
Fomos caminhando para a Tower Bridge. Não entramos, pois assim, como a outra torre, a visitação encerra as 17:30. Mas é linda mesmo assim!
Seguimos caminhando pelo southbank (margem sul do rio Tamisa) ate Millennium Bridge. Esse trajeto não é dos mais curtos, porem bem bonito. Cheio de restaurantes bacanas e com preços bons, bem diferente da Leicester Square. A ponte é bem interessante, especialmente por ser uma ponte de pedestres. Acho que nunca tinha passado por uma dessas!
Fomos passeando pela City (bairro financeiro/governamental de Londres, cheio dos prédios ultra modernos). Passamos em frente à Saint Paul’s Cathedral (lindona) e em frente ao Convent Gardem. Seguimos para o Lyceum Theater, onde assistimos ao espetáculo musical The Lion King.
Simplesmente divino. Maravilhoso. Perfeito. Emocionante. Juro que e difícil de descrever. Jamais imaginei na vida que alguma dia assistiria à um musical tão bem feito e tão bem executado. Orquestra ao vivo. Sonoplastia impecável. Dançarinos vivos... juro que se tentar descrever vai virar um parágrafo mais açucarado que já está! O ingresso nos custou 50li/pessoa e o espetáculo teve duas horas e meia de duração com direito a intervalo.
De lá fomos jantar em uma cantina italiana. Não gostei do serviço e não gostei da comida... ando meio sem sorte com comida alias. Ao menos a do Teo estava boa! Voltamos pro hotel ainda catatônicos com o efeito Lion King.

Shop’s Day! Londres – 15/06

Para compensar algumas noites mal dormidas, decidimos ter a manha de folga. Acordamos as 11... delícia! Tomamos um café da manha bem básico na Victoria Station (4 croissants + chocolate quente + refri + água = 9li). Compramos um chip para o celular do Teo. Pagamos 20 libras no chip, com internet free durante um mês e de quebra ainda veio um celular! Seguimos para a Harods. Pára tudo! O que é aquilo meu Deus? Sem explicação! Meninas (em especial minhas irmãs), aquilo sim é motivo para pedir concordata, falência e todos os demais termos que signifiquem: quero deixar todo o meu dinheiro aqui, e acreditem, na minha humilde posição financeira, isso não se reverteria em muitos bens! Lugar lindo, gente bonita, musica clássica tocando, tudo cheiroso.... meu Deus, queria poder mastigar aquele lugar! Meu único pensamento foi: - Meu Deus do céu, obrigada por eu ser uma pessoa rica (saúde, família, amigos, entram com o maior peso na minha contabilidade), mas meu Deus, eu queria mesmo ser milionária! Passeamos por tudo aquilo, e para compensar o Chanel 5 que ganhei de dia dos namorados, fomos atrás do foot pod do Teo (mais um dos intermináveis equipamentos de corrida!!!). Finalmente compramos alguma coisa!
Teo estava louco atrás de uma blusa de frio, e achamos uma mega promoção (... e Deus criou a promoção!). So euzinha com as mãos vazias e abanando. Plinc! Me deu um estalo: - ocasião perfeita para eu encontrar minha bolsinha Chanel que tanto ando desejando. Bem, encontrar não foi exatamente o problema.... problema mesmo, foi acariciar, alisar, beijar, cheirar, pendurar no ombro e então sentir todos os prazeres que uma bolsinha daquela é capaz de proporcionar e então, olhar nos olhos da vendedora e dizer: - thank you! Gente eu sofri tanto... sério mesmo. Dor doída no coração que so consegui superar, após achar uns óculos Chanel não extamamente para o meu cacife, mas do tamanho do limite do meu cartão! Bem, ainda não comprei, pois a vendedora (não era a mesma da bolsa) me garantiu que sábado tem promoção. Resultado: continuei sofrendo e de mãos abanando! O capitulo sobre os chineses, conto pessoalmente, do contrario posso ser mal interpretada!!!
Seguimos caminhando pelo Hyde Park, pena que estava ventando muito frio, então, seguimos direto para o Speech Corner (esquina famosa pelos discursos), mas acho que devido ao frio não tinha ninguém por lá. Na beira dessa esquina (já fora do Parque) tem o Marble Arch, que reza a lenda (e todos os guias de turismo) que somente membros da família real podem passar por baixo. O Teo passou e logo se transformou no Duque de “Sobradjinhos”... eu passei e me vi como a “ItumbyCity” Duchess!!! Seguimos para a Oxford Street, conhecida por suas mais de 600 lojas dos mais variados estilos. Almoçamos no KFC (marido amaaaa!), por 12 libras levamos 10 pedacinhos de frango, 4 pacotinhos de batata frita e 1,5 litro de Pepsi. Como assim 1,5 litros de Pepsi?
Seguimos para Primark, e ai minha gente, compensei minhas mãozinhas vazias. Hot chefa (Sandra), pensa que agarrei tudo com as duas mãos! Daquele jeitinho tipo Austrália. Teo falou que fui possuída! Deu para comprar bastante roupas. Boas e baratas. Daquelas tipo de bater no dia a dia do trabalho que estava precisando. Recomendo forte, pois tem para todos os gostos e o melhor, todos os preços!
Da Primark, fomos ate o Oxford Circus, que não passa de uma esquina e então descemos a rua adjacente, chamada Regent Street, também cheia de lojas bacanas, que a essa altura já estava todas fechadas. Essa rua desemboca na Piccadilly Circus, que apesar de também ser nada mais que uma esquina é bem movimentada, com artistas de rua e tal. Seguimos para Leicester Square, conhecida como a rua da agitação, especialmente a noite. É cheia de bares, restos, boates e gente...muita gente. Sentamos num café, fizemos os planos do dia seguinte e voltamos para o Hotel. Teo tomou uma coca (bááásico) e eu um chá com leite (Lembrei do Jair!!! RS...), não custou mais que 4 libras.

Dia com mamy! – 14/06

Acordamos mega-ultra-power cedo (6h30am!!), para conforme combinado, buscar mamãe no Heatrow Airport. Demoramos mais do que o combinado, pois não contávamos que o trajeto alem de longo seria super demorado, quase 45 minutos de metro. Chegamos lá 9:05 e ela já estava toda bonitinha nos esperando. Ficamos super felizes em nos encontrarmos e de uma forma bem mais fácil do que poderia ter sido.
Seguimos de metro, o primeiro na vida de mamãe, para o Palacio de Buckingham assistir à troca de guarda. Da estação Green Park, atravessamos o parque homônimo vendo às pessoas tomarem seus banhos de sol. Que delicia!
Chegamos as 11h em ponto e a troca de guarda aconteceu as 11:30. Nesse meio tempo tentamos achar um cantinho pra mamy se sentar, já que ela esta com o pezinho enfaixado (teve uma queda e quebrou o pe uns quinze dias antes da viagem). Estava lotado e não foi tarefa das mais fáceis encontrar esse cantinho. Acabou se sentando no meio fio, com direito à um ensaio de barraco com uma inglesa/turista mal educada! Alias a primeira impressão que tivemos foi essa: turistas/ingleses um tanto mal humorados e mal educados.
A troca de guardas propriemente não conseguimos ver por estar tudo muito cheio. Conseguimos ver o topo do chapéu de pele de urso! Deu ate peninha, pois a essa altura o clima já estava esquentando. Ao final as duas guardas (a que deixa o posto e a que o assume) tocam umas musiquinhas e tivemos o prazer de conversar com um velhinho bem velhinho e fofo, que falou que vai todos os dias, em seu quadriciclo elétrico, somente para escutar as musicas. Ele nos contou que de um lado fica a guarda da Escocia e do outro a Irlandesa e que todos os dias o reportorio é diferente. Hoje foi dia de New York, New York e Somewhere over do rainbow e varias outras.
De la pegamos um taxi para a Piccadilly (Picadéli, como diz mamãe!!!!). Era relativamente perto, fomos de taxi por que mamy não conseguia andar mesmo. Nos custou 6,80li.
Paramos num restô alto nível, com cara de não ser muito freqüentado por turista. Teo pediu um frango afrescurado com batata e queijo e eu um salmão ao molho teryaki e gengibre.... toda essa delicia – e estava muito bom, saiu a 38li/casal, com o refri/suco. Mamy tomou somente um chazinho.
A idéia era subir naquele onibuzinho que faz um batidao na cidade, mas isso nos tomaria pelo menos duas horas e meia, e isso ia coincidir com o horário que tínhamos que estar de volta ao aeroporto (mamy ainda seguiria vôo para o Egito as cinco da tarde). Informacao: custa 27li/pessoa e parece ser bem legal!
Pegamos um taxi e fomos para o Big Ben e Abadia de Westminster. Lindos de morrer! Toda aquela arte gótica, as badaladas do Big Ben... Para entrar na Abadia o ticket custa 16li, apesar de tudo o que ela representa (cenario dos casamentos reais e coroações) preferimo$ não entrar. Mamae ficou sentadinha na grama enquanto eu e Teo fomos tirar umas fotinhas da entrada.
Seguimos para o metro com destino ao Aeroporto. Após outros 45 minutos, nos despedimos de mamy, que já estava com pe pra lá de inchado!
A volta demorou mais ainda, acho que quase uma hora inteira. Descemos em Waterloo com vistas a chegar no London Eye, após um pequena errada de caminho, chegamos. Os tickets compramos combinados com os do Madame Tussauds, e custou 40,80li/pessoa. A fila que parecia imensa demorou exatos dez minutos e então pudemos apreciar a vista de toda London através da capsula!
Fomos passeando pela margem do rio e admirando todas as vistas (tinha ate um cara que levou sua cobra de estimação para fazer as necessidades! É serio, tinha um cara esperando uma cobra mais grossa que meu braço terminar de fazer numero 2). Fomos na Downing Street, onde fica a casa do Prime Minister. Passamos pelo St. James Park, onde fica um memorial em homenagem à Princesa Diana. Tentei fazer amizade com os vários esquilos fofos do parque, mas eles so queriam saber do Teo! Humpf! Seguimos do parque ao Piccadilly Circus, quase 9 da noite e alem do dia estar super claro, a área estava bombando com gente por tudo quanto é lado. Assistimos a um jamaicano e sua performance de passar debaixo da cordinha (tipo Carla Perez e Scheila Carvalho em tempos de É o tchan!), fizemos uma reconhecimento do local e acabamos por jantar na Pizza Hut, que nos custou (2 pizzas, 2 sucos, saladinha e chicken wings) 24li/total!
E agora, caminha macia do hotel!
O primeiro dia de Londres foi bem legal, tranqüilo de um certo modo e produtivo de um outro. Mas o que valeu mesmo, o que me deixou feliz de verdade, foi escutar mamãe repetindo algumas vezes o quanto ela estava feliz (mesmo com o pezinho latejando de dor). Nossa! Isso me emocionou de verdade, especialmente depois de tudo o que ela tem passado e esta passando. Mamy eu amo você demais!
Em tempo, hoje é aniversario de um aninho do “Meu Bebe”! O Youssef, sobrinho lindo e amado da titia!

Chegando em Londres: “If you dont know, you ask...” – 13/06

Apos nossa jornada no Eurostar, que admito, foi bem mais ou menos para o meu ideal de trem bala; poltronas regulares e nem é tããão rápido assim! Chegamos em Londres. O primeiro pensamento foi: que frio!!! Descemos na St. Pancras Station. Trocamos algum dinheiro e compramos o cartão Oyster de uma semana (uma para cada e cada um com o custo de 22li). Esse cartão nos garante o ir e vir de trem, ônibus ou metro, sem ter que ficar comprando os tickets a cada uso. Compramos na maquininha através de cartão de credito e tudo pareceu ser bem simples e didático, ate que fomos cruzar a roleta. – Seek for assistance, apitou logo de cara. Era mais de dez e meia e ficamos meio inseguros sobre onde conseguir assistência. Perguntamos pro guardinha local e surpresa: não entendemos uma só palavra do que ele falou! YES WE ARE IN BRITAIN!!!! Fizemos aquela cara de paisagem, e tentamos eu e Teo, decifrar o que o tal do guardinha tinha dito. Por sorte, bem atrás da gente tinha um guichê do metro e lá fomos nós... Explicamos a situação para a negona 2x2 que prontamente nos “paga um sapo”: - If you dont know you ask. If you dont ask you loose your Money! Assim mesmo! Falando bem brava! Eu e Téo pedimos desculpa (tá, o que mais poderia ser feito diante dessa cena? Lembra que ela tem 2x2!) e pedimos para ela consertar a grande burrada que fizemos. Ufa! Por mais 10 libras em cada cartão ela consertou.
Seguimos para a Victoria Station, que fica bem próximo do nosso hotel (aproximadamente 600 metros, uns 7 minutos caminhando com as mochilas). A região do hotel é bem boa. Limpa e com aspecto de segura. Não fica no centro do agito, mas acaba por ser bem perto de tudo devido à estação de metro bem pertinho. Super tranqüilo o ir e vir.
O hotel é bem preciso com a descrição do quarto, portanto não desaponta em nada. Já viemos sabemos que seria algo bem pequeno, porem muito limpo, com cama, lençol e toalhas boas. Isso que importa!

Paris – 13/06/2011 Segunda-Feira

Bom Galera, dessa vez sou eu, Theo, quem descrevera o dia.
O dia começou quente, ao contrario de ontem a noite que a gente sentiu muito frio na volta do chateau versailles. Acordamos por voltar de 08h da manha porque eu pensava que o check-out teria que ser as 10h, ao acordar, morto de sono, liguei para a recepção e a asiática atendeu, sem pestanejar perguntei em inglês que horas seria o check-out? Ela respondeu seria as 11h, fique feliz por dois motivos, um porque eu teria mais uma hora de sono e outro porque consegui travar um diálogo em inglês sem ter que pensar no que iria dizer,foi um diálogo pequeno, mas o primeiro que não fico gaguejando, kkkkkk.
Saímos do hotel, depois  de deixar a bagagem no quartinho da malas e fomos fazer umas comprinhas no Blv Haussmann, a Nelly foi a Sephora e eu iria ficar esperando, calculamos em no encontrar em 35 minutos, não tinha o que fazer e fui dar uma passeada nas Galleries Lafayette, depois de olhar alguns relógios para mim voltei ao ponto de encontro, que era em frente a Sephora, ainda era cedo, fui lá conversei um pouco e dei mais um volta na H&M, mas só tinha roupa de mulher e criança, voltei  ao ponto de encontro 12h05, quarenta minutos depois pra fazer uma média – amor já to acabando, estou agora só tirando o que eu peguei demais- ela me disse, resultado, uma hora e dez minutos depois, ou seja o dobro do tempo combinado combinado a gente sai da loja, mas não tem problema, estamos de férias.
Observaçao da Nelly: fiquei chateada com os preços altos da Sephora, estava habituada às promoções de verão, e nem consegui comprar tudo o que precisava.
De lá invento de mostrar pra Nelly rapidinho uns três relógios que eu gostei e que estava na dúvida de qual levar, voltei com ela à Lafayette e pra que, ficamos até 15h10, entre compra, ir pra fila do detaxe, comprar mais, ir pro detaxe de novo e pegar o reembolso com um caminhão de chinês/koreano/japonês/thailandes que parou por lá, o galera mal educada, lembrando do tsunami em que os japoneses fazia fila pra tudo mostrando um grau de civilidade que desconheço, essa galera de hoje furava a fila na cara de pau, ficamos muito puto, principalmente eu, tanto que na hora de pegar o reembolso eu tinha que assinar um papel, e como e demorei a mulher que me atendeu estava mal-humorada e falou – Just signe!!!! – eu de pronto respondi pensando que ela não entenderia como faço de costume no Brasil – Just Signe My Ass!!!!! – atirei no que vi e acertei no que não vi, foi bom porque ela baixou a bola.
Depois desse pequeno stress, fomos finalmente a querida champs eliseé, paramos para almoçar no Vesúvio, um restaurante italiano que tem vista pro arco do triunfo, comi um Poulet (frango) porque descobri que de carne a frança é um pouco fraca. A Nelly comeu um Spaghetti au pesto, mais 2 refri e 1 suco, 38eu.
O.N.: Juntando 165eu em uma única loja, você tem direito ao Detaxe (reembolso das taxas embutidas nas compras). Dica: se for em compras a Paris, o melhor é deixar para comprar tudo no mesmo lugar e no mesmo cartão, por exemplo Galeries Laffayeite, onde tem todas as melhores marcas do mundo. No final das contas, fica o mesmo valor do Duty Free. Só na Louis Viutton que não rola Detaxe.
Demos um tempo pra descansar e descemos a champs, a Nelly queria entrar na Louis Viton porque na ultima vez ela não conseguiu, quando chegamos tinha uma fila enorme só pra entrar, desistimos no ato. Vimos ainda a loja da Pegeout e Mercedes, quando a Nelly lembrou que tínhamos que ir ao café Angelina, considerado por muitos o melhor chocolate quente de paris, só que tinha um problema, já era 17h e tínhamos que visitar o Grand e Petit Palais, a ponte Alexandre III, a praça de La concorde e a torre Eifel, a ainda incluído nisto o café Angelina. Como eu tinha calculado sair da torre eifel umas 19h30, para chegar no hotel, buscar a mala e ir para a Gare Du Nord, tínhamos somente 2h30 para fazer tudo isso, mas vamos lá.
Descemos a champs e logo chegamos ao petit e grand palais, só passamos na frente, no Grand  estava tendo uma exposição, uma fila enorme, logo em seguida a ponte Alexandre III, a mais bonita de Paris, continuando o trajeto, Praça de La concorde, seguindo o Jardim Tulheries, maravilhoso jardim entre a La concorde e o Louvre, no meio dele, virando à esquerda, o café Angelina, no dia anterior tínhamos passado em frente a ele, mas tinha uma fila enorme e tínhamos acabado de almoçar, dessa vez só uns 3 casais na nossa frente, não esperamos nem 5 minutos e já estávamos dentro. Me lembra muito a confeitaria Colombo no rio de janeiro com a diferença que mais  chic e é em Paris, não no centro do rio.
Comi um tal de Mont-Blanc, doce maravilhoso, e a Nelly pediu o tal do famoso chocolate quente, lafricano, com uns doces chamados macaron, tudo isso mais uma coca, 27eu.
Já era 18h45 e ainda tinha a torre eifel, vai dar tempo pensei, no celular o trajeto estava com 25min, fomos, pelo tempo íamos fazer bem mais rápido que isso, fizemos a baldeação na Franklin D. Rosevelt, quando que de repente o metro não fecha a porta e faz um sinal sonoro, daqui a pouco uma voz fala um monte de coisa em Frances, olho para a cara das pessoas e ninguém esboça nenhuma reação, ficamos parados esperando, mais voz em Frances no alto-falante, ninguém se mexe, o tempo passando, terceira vez a voz diz mais coisas que eu não entendo, o pessoal começa a descer, pronto, lascou, pensei, o metro vai dar pau logo agora que eu to com pressa, e nós lá parados, um barulhinho vem do nada, beeeep. As portas se fecham e o carro começa a andar, perdemos 10 minutos nessa brincadeira, descemos na estação trocadero, e nos encaminhamos a sortie (saída) e reparamos que as pessoas que vem estão com a jaqueta molhada, putz, so falta tá chovendo lá fora, e o pior estava, mas era daquelas engana-bobo.
Pronto lá estava ela, alta e gorda igual a dois anos atrás, linda como sempre, demos uma olhada, tiramos umas fotos, lembramos de dois anos atrás que subimos ela de escada. Pronto vamos para Londres, só tínhamos que voltar pro hotel, pegar a mala e de lá pra gare Du nord, 16 estações de metro, duas baldeações e uma descida pra buscar as malas, tudo isso em 1hora, graças a Deus deu tudo certo. Chegamos no check-in da eurostar 20h43 exatamente 30 min antes do embarque, como o recomendado pela compania.

domingo, 12 de junho de 2011

Agradecimentos!

Em tempo e por conta da internet ruim, quero agradecer ao Brunão pela mochila, Lu Carrera pela dica do All Star (que ainda assim esta querendo detonar meu pé) e aos demais que comentaram, seja por aqui ou email ou facebook!

Ps: Santa, amei a cartinha!!!

Dia dos namorados em Paris (12/06)

Levantamos lá pelas 09am e fomos ao café da manhã. Refeitório até bonitinho e com muita gente! No balcão para self service: geléia, manteiga, queijo cremoso, chá e café e suco de laranja, croissant e baguete. Tudo bem gostosinho, apesar da falta de variedade. Fui me servir de mais um croissant (incrivelmente sequinho, macio e folhado) e não é que a Senhora que servia os pães deu aquela xaropada?! Como já tinha lido sobre esta “limitação” dentre as criticas no booking.com, nem me surpreendi muito. Perguntei muito claramente se eu não podia comer mais um (1) croissant, e ela então me serve com uma cara bem feia!
Subindo ao quarto após o petit dejauner, parei na recepção para perguntar sobre o secador, uma coreana magrelinha me responde: - no hairdryer enough. Fala sério! Surtei logo. Tudo que eu não queria era isso. No geral se está a procura de bons serviços, o Hotel Victoria não é uma opção. Equipe mau humorada e nada prestativa.
Saímos em direção ao metro (a menos de 80 metros do hotel), não sem antes passar no hotel vizinho para pedir o secador emprestado! (sem piadinhas, por favor!). Fomos direto ao Jardim de Luxemburgo, o ticket nos custou 1,80eu/pessoa e descemos na estação Odeon. Compramos nosso primeiro Starbucks da viagem e fomos caminhando. Lembrei que não mencionei nada sobre clima, que esta bem friozinho/agradável. Vento geladinho sem secar a respiração, temperatura média de uns 16oC.
Entramos nos Jardins (que não conhecemos da ultima vez) e ficamos embasbacados. Ai eu quero morar aqui! Marido já ficou logo com invejinha dos corredores que passavam pela gente, praticando seu exercício dominical. Lindo de mais e acredito por ser primavera, mais lindo ainda (e ainda tem gente querendo me convencer que vir a Paris naquele frio de lascar é chique, é legal). Criancinhas brincando com seus barquinhos nos lagos (lembrei logo dos meus sobrinhos!) e bandinha tocando clássicos no coreto. Linda de mais!
De lá seguimos a pé, para o Panteão (novidade também) que fica bem em frente. Construção muito bonita e gigantesca (inababesca, nas palavras do Teo). Tiramos fomos das criptas de Voltaire, Rousseau, Victor Hugo (Teo, tirou uma foto pra você Gugu!), Braile e alguns mais. Algumas criptas tinham um quê meio tenebroso por demais, mas ainda assim valeu e muito o passeio. Entrada a 8eu/pessoa.

Descemos para Notre Dame, e tiramos as fotos que perdemos em nossa lua-de-mel. Estava simplesmente lotado e nem entramos. Caminhamos pela Rive Gauche (o lado esquerdo do Sena), conhecendo o Quartier Latin com suas lindas lojinhas e pessoas por todos os cantos. Cruzamos a Pont das Arts, e seguindo a “tradição”, compramos dois cadeados onde escrevemos nossos nomes e os trancafiamos entrelaçados por entre as grades, em representação ao nosso amor (momento fofo!). Para quem cruza a ponte da esquerda para a direita, os cadeados estão a 20 blocos de grades na sexta fileira de baixo pra cima (20/06, nosso dia de casamento!).

Seguimos caminhando ao Louvre, que também estava bombando. Tiramos mais fotinhas e fomos pela Rue de Rivoli onde almoçamos, bem em frente a estatua da Joana D’Arc e ao custo de 48eu/total. Comemos o trivial filezão com fritas e refri ( inclusive o caro da conta foi o refri e o suco de maca, que custo 8eu cada).
Fomos para a Place de Vedome, onde o fica o Hotel Ritz (aquele que a Lady Di, saiu direto para o túnel), e presenciamos uma cena engraçada: um casamento de umas duas ou três japas/coreanas/chinesas (não conseguimos identificar ao certo). Noivas lindinhas, com seus vestidos bufantes e na cor perola (?) e suas centenas de convidados com as roupas mais bizarras de todas. Marido ficou encantando com uma japinha de micro saia. Falou que para as panicats chegarem naquela circunferência de coxa vão ter que tomar muitaaa bomba! (claro que isso foi uma inversão!!! RS...).
Já que estávamos naquela aera (Opera), demos um pulinho no Hotel Bedford onde Villa Lobos e Dom Pedro II viveram (cada um em sua época) após serem exilados.
Fomos para Eglise de Madeleine (que tinha suas escadarias completamente tomadas por variadas flores). Resolvemos dar um pulo a Versailles e pegamos então o metro da estação de Madeleine mesmo. O ticket conjugado com o RER nos custou 3,05eu/pessoa. Fizemos a baldeação na estação Invalides, onde pegamos o RER (linha C) para Versailles. Em tempo: nessa altura começou uma leve garoa. 
Chegamos em Versailles em 32 minutos (a partir des Invalides). Fomos direto ao Chateau, nossa paixão! Pena que chegamos exatamente às 19pm. A bilheteria já estava fechada desde 6:30pm. Snifff! Ainda assim fomos passear nos jardins, que é sempre lindo! Andamos muito! Não bastante e na falta de alternativas para aproveitar nossa ida ao Castelo de Versallhes, caminhamos até o Grande Canal e de lá seguimos ao Petit Trianon (castelinho lindinho dedicado a Maria Antonieta). Tudo fechado. Okay, pelo menos vimos a fachada!!! Continuamos caminhando exaustos e sob garoazinha que encorpava em direção ao Grand Trianon, completamente lindo com seu mármore rosa.
Estávamos aflitos por uma carona de volta à Gare Du Rive Gauche (estação de trem de volta a Paris) quando passa um anjo travestido de motorista de ônibus e nos oferece uma ajudinha. Claro que topamos na mesma hora!
Descemos na estação de trem e voltamos podres exaustos ao Hotel, onde o combinado era tirar uma sonequinha de 30 minutos, ou seja, até as 22:10, mas acabou sendo a dormida da noite inteira!

Parrííí!!! (Super final do dia 11/06)

O vôo de Istambul a Paris foi incrivelmente longo. Ao menos foi essa sensação. Acho que foram as três horas mais longas de toda a viagem. Eu particularmente já estava exausta, joelhos doendo, zonza... Mas foi só entrar no Charles de Gaule, que os ânimos mudaram! Para melhor, sempre! Retiramos nossa bagagem perfeitamente intacta, exceto que a do Teo estava com o cadeado destrancado. Estranho, mas por ser mais de dez da noite, nem que quiséssemos, poderíamos perguntar a respeito. Passamos pela alfândega, e nos informamos sobre o Roissy Bus, que sendo o último disponível, chegaria em quinze minutos, no caso,  às 11pm. Perfeito! Nos custou 9,40 euros/pessoa e em 30 minutos estávamos no Opera. Durante o trajeto de ônibus, ficamos meio assustados em como estava tudo vazio para um sábado a noite, mas essa impressão logo mudou quando, a pé e com as mochilas nas costas, adentramos na Blvd. Haussman que mais a frente se converte em Blvd. Montmartre. Agitação pura. Mil e um cafés, bares, danceterias, e gente na rua! De Starbucks a Hard Rock Caffee, passando ainda pelo Mc Donalds, dentre outros “points” genuinamente franceses. Que delícia que é Parríííí! Do ponto onde descemos até a porta do Hotel Victoria, passou-se não mais que 15 minutos.
Já no Hotel, que fica na Citi Begeres (tipo um beco fechado com uns três ou quatros hotéis, dentre eles o nosso), com sua entrada ajeitadinha, um sujeito gordinho, bigodudo, cínico e ao telefone, na recepção. Esperamos – sem brincadeira – uns dez minutos. E nesse tempo juro, nem olhou na nossa cara! AFE! Foi o que passou pela minha cabeça. Isso nos primeiros quatro minutos. Já nos seguintes não me agüentei e coloquei nossa reserva BEM na frente dele. Que não se comoveu. Continuou ao telefone, balbuciando palavras baixinhas e em árabe! SIM, o sujeito gordinho ainda é “brimo”.... Fala sério! Aí me deixei levar pelo bicho xiliquento que as vezes toma conta de mim  (essa parte a Tachi, a-do-ra!!!). Falei alto, dedilhei os dedos na mesa, fiz barulho e tudo que ele me diz é: - your card, not good. COMO ASSIM??? E a culpa de tamanha lerdeza e cinismo é do meu cartão??? Já mandei logo que my card is the Best one! (Valeu Lívia, minha gerente!!!). Gesticulei para ele usar o chip (ele ainda estava ao telefone!), e deu certo. Claro que deu certo! Pegamos nossa chave do quarto e viemos conhecer os aposentos. Um 4m X 4m limpinho, com banheiro limpinho. Mas nada demais. Nadica de nada aliás. E como pejorativo, a cama são duas de solteiro grudadinhas! Bem, pela localização está valendo!
Deixamos as malas, e fomos fazer uma boquinha, já que a rua estava tão convidativa. Sim, sem tomar banho nem trocar as roupas. Simplesmente deixamos as malas e fomos pra rua. Optamos por um Café com mesinhas externas. Pedimos um polpetone com fritas e salada verde ao molho tártaro. Tudo muito gostoso. Com o refri, nos saiu a 35 euros total.
Voltamos ao Hotel um pouco mais que 1am, e nos preparamos para o sono dos justos!