terça-feira, 6 de setembro de 2011

Roma: primeiro dia!

Acordamos cedo, com a camareira batendo à porta. No Barberini Suites (hotel que ficamos), o sistema de café é assim: a cada noite, você preenche uma ficha com os detalhes de sua preferencia para o café da manhã. Existe as opções e você então marca o que quer e também as quantidades! Ah, e informa ainda, a que horas deseja que o café da manhã seja entregue no quarto!

Achei bem legal, apesar de não ser muito produtivo. Quando você tem que levantar para tomar café em tal horário, é mais facil de aproveitar o embalo e já ficar pronta pra sair. Com esse sistema, sempre rola de dar uma engambelada e acabar caindo no soninho depois de "encher o bucho"!

E foi exatamente o que nos aconteceu: levantamos mais de 11 da matina! Fomos em busca de uma lavanderia e para nossa felicade e surpresa havia uma bem próxima ao Hotel com o precinho bem camarada (8kg de roupas lavadas e passadas a 11eu).

Entre decidir casar ou comprar uma bicicleta ir ao Outlet ou ao Coliseu, por já ser mais de meio dia, optamos pelas compras. Pegamos o metrô para a Estação Termini (estação central de Roma, que mais se parece com uma cidade do que com uma enxuta estação de transportes). Aproveitamos para comprar os tickets para Veneza, que nos saiu a quase 350eu/casal ida e volta. Uiii! Ainda na Estação, vimos a questão do locker para as bagagens, já que durante nossa breve ida a Veneza planejada para o final da semana, nossas mochilas e cia não iriam conosco.

Antes de avançar, algumas considerações importantes sobre o metrô em Roma: cada ticket custa 1eu. As máquinas para compra do bilhete não devolvem troco maior que 4eu e isso é uma chatice. As maquinas e orelhões não aceitam moedas de 2eu (?).

Resolvidos esses pequenos detalhes, fomos em busca de onde comprar o ticket do onibus que leva ao Castel Romano, um grande Outlet afastado uns 45 minutos da Estação. Gente, aí foi um parto. Não havia sinalização alguma. Ninguem disposto a ajudar ou dar informações (nem mesmo as mocinhas dos guiches de informações ou policiais). Os poucos de boa vontade não sabiam nada a respeito. Uma chatice sem tamanho, que por muito pouco não desistimos. Depois de perder mais de meia hora em busca do local encantado onde comprar o ticket, finalmente o encontramos. Fechado. Ai que aflição! Um bem aventurado nos disse que poderíamos comprar dentro do onibus mesmo. Que ele partiria às 14h do terminal 11. Ok! Nos dirigimos ao terminal 11 e lá estava o onibus. Perguntamos sobre como pagar e o motorista, meio que sem paciencia, somente falou para entrarmos. OK, entramos e fomos com mais umas 4 pessoas até o tal Castel Romano.

Chegando lá, para quem nunca tinha ido a um Outlet desse porte, ficamos maravilhados com o tamanho, com a organização, com as marcas... com tudo! Mas, fazendo o reconhecimento do local, não ficamos lá muito animados com os preços. Não que fossem caros. Ex: calça jeans Diesel 65eu. Mas tbem não eram tipo de graça, como uns amigos já tinham nos contado. O Teo meio que se fartou... conseguiu comprar muita camiseta bacana com preço bom. Mas moi aqui, saiu de lá com dois pinceis de sombra e um gloss, só pra não ficar com as mãozinhas abanando vento!

Na volta, às 18:00, pegamos um mega trânsito. Demoramos quase 2 horas para chegar na Estação Termini, e no final de tudo, o motorista não cobrou nossa passagem!

Ja era de noitinha e saimos da estação caminhando. Passamos pela Praça da República (linda), e continuamos à caminho do Hotel. No percurso, passamos por uma pracinha meio abandonadinha e que por já ser noite ainda ganho um toque meio sombrio. Passamos eu e Teo à pressas e sem olhar pra trás!

Chegamos no Hotel para somente deixar as sacolas e já corremos para o jantar. Fomos direto para o Spanish Steps, que é uma escadaria linda de mais de 280 anos que conta com 138 degraus, que liga a Piazza di Spagna (na base) a Piazza Trinità dei Monti (no topo).

No nosso caminho passamos pela Fontana de Trevi (mais uma vez!!), onde fomos abordados por um vendedor de flores que insistiu em me presentear com uma flor. Marido ficou logo "P" da vida e deu-lhe uns "chega-prá-lá". Chegando ao Spanish Steps, outro vendedor persistiu em me galantear com uma rosa... gente, aí o "trem" ficou feio...Teo apelou geral quem duvida?, jogou a flor no chão e tudo mais! Hoje em dia morro de dar risada, mas no dia, foi tenso! Pensa na minha carinha de turista envergonhada... trash total!

PS: Nunca jamais aceite a flor dos vendedores. Mesmo que eles insistam dizendo que é "gift para la bela ragazza". É sério! Não existe nada de graça nesse vida, muito menos as flores dos vendedores de Roma, que teoricamente ganham a vida em cima disso! Depois não digam que eu não avisei!!!!

Subimos a escadaria, e à esquerda vimos um restaurante lindinho com vista e tal, varandinha fofa, fomos logo entrando e o garçon nos recebeu dizendo "-Prego!". Vixi, aí Teo que já estava atacado putinho por conta do vendedor, já disse logo que não jantaria onde o garçon já o recebe chamando-o de prego! Fala sério!!!! Depois de constatado que a cozinha já estava fechada (era pouco menos que 11 da noite), resolvemos ir para o restô da direita.

Não lembro do nome, mas era bem agradável, iluminação suave, poucas mesas externas, toalhas xadrez em tons de vermelho e branco. Pedimos alguma massa que não me recordo qual exatamente. Lembro que o molho do Teo, era bolonhesa e o meu Pesto. Hummm! Que delícia! Com os refris, não chegou a 30 eu/total.


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