quinta-feira, 23 de junho de 2011

Berlim – 21/06

Acordei meio mau humoradinha... TPM à vistaaaa!!! e já as 9h estávamos na rua. Fomos direto, sem café nem nada, para o Portão de Brandemburgo (portão símbolo de Berlim). Fomos de metrô e dessa vez nem ticket compramos! Ok! Fizemos feio, eu sei, mas depois da dificuldade de ontem, preferimos não perder o metrô que chegava à estação.
Pelas ruas somente informações em alemão. Inclusive as turísticas (?). Passamos por um bocado de memorial cheio de letrinhas sem fazer idéia a que se referiam. Ponto muito negativo!
Depois do Portão de Brandemburgo fomos caminhando ao Parlamento (que por sinal, assim como vários outros nomes de locais que passamos, não vou me arriscar a escrevê-lo em alemão!). Impossível passar por essas ruas e não refletir e divagar sobre a Alemanha nazista ou sobre os tempos de Guerra Fria.
Paramos pro café da manhã em uma lanchonete bem na esquina do Parlamento. Fomos de croissants, chocolate quente, chá gelado e muffins por 15 euros. Sentamos nas mesinhas externas, admirando o arquitetura (que após a última reforma entre 1994 e 1999 ganhou um imenso domo de vidro) e vendo os passarinhos voarem de um lado pro outro. Me arrisquei a jogar um farelinho do meu croissant, e não é que veio um bocado de passarinhos comer na minha mão?! Fofo de mais!
É possível entrar no Parlamento (free), no entanto é necessário agendar com 3 dias de antecedência! Isso que eu chamo de a casa do povo...
De lá seguimos para o Memorial do Holocausto, que é um conjunto de blocos de concreto em diversos níveis e alturas que simbolizam as vítimas do Holocausto. É bem interessante a idéia.
Descemos para Postdamer Platz, uma praça que abriga estação de trem/metrô homônima que atualmente representa a revitalização de Berlim pós-muro. Foi lá que o vimos pela primeira vez. Vimos inclusive a marca deixada no chão da rua.
Seguimos para a “Topografia do Terror”, museu que além de ter uma grande parte do muro que segregava a Berlim ocidental da oriental, conta a historia da Alemanha, da ascensão do nazismo até a queda do muro, com muitas informações e fotos. Apesar do “quê” dramático, foi bem interessante.
Seguimos para o CheckPoint Charlie (entre os anos de 1961 a 1990, era o único ponto de passagem de estrangeiros entre as duas Berlim). Fica literalmente no meio da rua e conta um réplica da cabine com atores vestidos com uniformes militares que cobram 2 euros para tirar uma foto!!! Pensamos em entrar no museu (12eu/pessoa), mas resolvemos seguir adiante.
Passamos pela Galeria Lafayette (eu nem sabia que aqui tinha, rs....). É um prédio bem lindo, todo em vidro, altamente modernoso e lá dentro, bem menos caos que a de Paris. Demos uma volta rápida e nem compramos nada. Pensamos em almoçar por lá, mas as opções variavam entre sanduíches ou massas. Só pra constar, aqui tem Madame Tussauds também! (será que eu era a única no mundo que achava que só tinha em Londres???).
Acabamos por parar sem querer em um restaurante super tradicional, que fica na rua Unter den Linden (tipo uma avenida central, cheia de lojas), com mais de 100 anos de existência! Teo foi de macarronada com peito de frango e eu (apesar do medinho de estranhar) resolvi experimentar um prato típico: fígado de vitela com maçãs e cebolas e purê de batata! Parece meio feio, mas “esse eu agarantio”: tudo de bom!!!Total de uns 30eu.
Continuamos nessa mesma rua, onde passamos na frente do Museu da História do Povo Alemão. Tentamos entrar, mas já era quase 6 da tarde, e, portanto, encerrando o expediente. Entrada: 6 euros.
Continuamos passeando, até que entramos na Ilha dos Museus, que é literalmente uma ilha com vários museus interessantes (uns 5 ou 6, além da Catedral de Berlim). Por conta do horário não entramos em nenhum.
Caminhamos até a Torre de TV (bem diferente da nossa!!!). E pra compensar o fato de não termos entrado em canto algum, resolvemos subir. 11 eu/pessoa. Vista maravilhosa da cidade inteira, e só assim para ter dimensão do quanto é imensa. O observatório fica a 203 metros de altura e o elevador sobe em 40 segundos! (achei essa informação interessante!!).
Como já estávamos bem pertinho da Alexanderplatz (praça bem animadinha, com fonte, bares high tech, grandes lojas de departamento). Entramos numa dessas lojas de departamentos decididos a comprar outra mala. Sim! Nossos pertences mal estão cabendo nas nossas mochilas e o Teo já não agüenta mais me ver comprando e carregando a maioria no braço, praticamente em sacolas de mercado pura visão do inferno. Só pra constar, na última pesagem, a mochila do Teo estava com quase 19 quilos (inicialmente com 13) e a minha, que começou com 12, já esta quase nos 18kg, ou seja, praticamente a minha metade agregada e carregada nas costas (Viu Lô, eu malho e tenho forças nas pernas!!!!).
Compramos uma handbag por 39 euros. Oba! Posso continuar com os serviços!!!! Voltamos pro Hotel bem cansadinhos apesar de ser um pouco mais que 21hs. Lá pelas 23, fomos no barzinho pé-sujo da esquina fazer uma boquinha, e aí marido se fartou: pediu um frangão assado (isso mesmo! Frango assado naqueles fornos de vitrine de cachorro!!!) com batatas fritas e eu, beeem mais light, fui de folhado de espinafre com ricota! Mais o refri de 1 litro, saiu tudo a menos de 9 euros!!! Ao final do nosso High Level Dinner, perguntei pro maridão se estava tudo gostoso. A resposta foi: “só faltou a farofa!!!”. Entendem por que eu amo?!?

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